É muito frequente em vários momentos da nossa vida todos termos a sensação, de que por qualquer razão, somos incompetentes para resolver determinados assuntos, convencendo-nos por isso de que provavelmente somos mesmo uns inúteis.
Não deixa de ser verdade que ao longo do seu percurso, a nossa vida apresenta-nos desafios que, mais para umas pessoas que para outras, ou mais nalguns momentos do que noutros, nos fazem passar pela experiência da solidão, da perda, da traição, da vergonha, da culpa, da rejeição, da ansiedade e tantos outros sentimentos dolorosos.
A fim de nos protegermos de sermos feridos novamente, todos desenvolvemos estratégias de proteção. Nestas estratégias protetoras podemos incluir a depressão, a ansiedade, a auto-crítica, o perfeccionismo, a adicção ao trabalho, a hipercompetitividade, as disfunções alimentares, e todos os tipos de “vícios” mais ou menos subtis. Estes componentes de proteção ajudam as pessoas a gerir os seus medos e ansiedades, mas são também muitas vezes a razão pela qual as pessoas procuram terapia, porque ainda que eles possam impedir as pessoas de se sentir magoadas de novo, são estes componentes que no entanto, muitas vezes causam danos no processo.
Por causa destes fatores de “proteção”, muitas pessoas evitam procurar ajuda terapêutica, por acreditarem que nesse processo terapêutico, o Terapeuta vai comprovar os seus maiores receios: de que elas sejam realmente disfuncionais, incompetentes… ou completamente inúteis!
Ora, em boa verdade, numa boa relação de ajuda, como deve ser entendida a relação terapêutica, nada disto poderá acontecer.
Um bom Terapeuta, vai de facto ser capaz de ajudar a pessoa a olhar para si própria de uma outra forma, estimulando a sua curiosidade, sobre as suas diferentes dimensões de si, que a trouxeram á terapia. O simples facto de uma pessoa ser capaz de olhar para si com uma mente aberta, e com o objetivo de perceber seriamente como uma parte de nós está a tentar resolver esse problema, é um passo muito importante para o processo de desenvolvimento pessoal que é a base fundamental da psicoterapia.
Se neste momento, considera ter apoio psicoterapêutico, ou conhece alguém para quem o apoio psicoterapêutico possa ser uma ajuda importante, nesta fase da Vida, preencha por favor, o formulário que deixamos abaixo:
