Descrição
Duas Formas Apaixonantes de Contar Histórias
Sobre Miguel Sousa Tavares:
“O livro é quase um serviço público: tem que dar aos outros qualquer coisa em termos de informação, de distração, de romancear. Fazer o leitor ficar pensando nos personagens, no romance, na história. Tem que deixá-lo imaginar. E não basta escrever bem, tão bem que o leitor a certa altura pare de ler porque não está a seguir uma história, mas um texto literário. Escrever é um serviço prestado aos outros. É como ser médico, arquiteto, bombeiro. É um serviço público, você escreve para os outros. Não escreve para si, nem para seu grupo de amigos, nem para os críticos.”
“Nas suas mais de 600 páginas, a obra descreve a história, de três gerações, de uma família latifundiária alentejana ao longo de trinta anos. Entre o ano de 1915, em Sevilha, e o Vale do Paraíba em 1945, trinta anos da história do Século XX correm ao longo das páginas deste romance, com cenário no Alentejo, Espanha e Brasil. Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, o leitor é transportados para os anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da coerência e da felicidade”.
Segundo o autor, Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, durante três anos, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto.
Sobre José Rodrigues dos Santos:
“José Rodrigues dos Santos é hoje um dos jornalistas mais influentes para as novas gerações e no panorama informativo nacional. No entanto, além da sua mais conhecida faceta como jornalista, José Rodrigues dos Santos é também um ensaísta e romancista. Especialmente nesta última vertente, tornou-se dos escritores portugueses contemporâneos a alcançar maior número de edições com livros que venderam mais de cem mil exemplares cada. Até ao final de 2012 publicou quatro ensaios e dez romances”.
“O Sétimo Selo é o título do quinto romance do jornalista e escritor português José Rodrigues dos Santos, lançado em 2007 pela Gradiva.
O protagonista principal, o Professor Tomás Noronha, é o mesmo dos predecessores O Codex 632 e A Fórmula de Deus.
Uma vez mais, esta obra tornou-se um instantâneo sucesso de vendas, alcançando uma tiragem de 80.000 exemplares apenas nas duas primeiras semanas após o lançamento em 20 de Outubro de 2007.
Esta obra fala-nos sobre os problemas ambientais existentes no nosso planeta, bem como do único cartel legal do mundo (OPEP), dos campos de petróleo e do fim do mesmo.
A história gira à volta de dois homicídios parcialmente semelhantes. Dois professores ligados ao mesmo projecto são encontrados mortos com uma diferença de algumas horas, ambos com um bilhete assinado de 666, o “número da besta”. Tomás Noronha, um historiador, é contactado pela Interpol para decifrar esta sinistra semelhança nos dois corpos. Durante a investigação Tomás vê-se envolvido num mundo de intriga, mistério, descoberta, puzzles que se tornam cada vez mais claros: o Apocalipse está a chegar.
Enquanto isto, Tomás Noronha vê-se perseguido por uma outra situação. Tomás Noronha tem uma mãe viúva que apresenta indícios sucessivos de Alzheimer. Para além da pressão quer se acumulava à medida que o protagonista avança no enigma em questão, Tomás terá de viver com o peso de que um dia a sua mãe se esqueçerá para sempre de quem este representa”.